Sessão Solene, realizada nessa quinta-feira (04), para entrega do título de Cidadão Honorário de Gravataí ao senhor Hermes Renato de Andrade, militar que integrou o Batalhão de Suez, destacou a trajetória do homenageado.
A Câmara de Vereadores de Gravataí realizou, nessa quinta-feira (04), Sessão Solene para entrega do título de Cidadão Honorário de Gravataí ao senhor Hermes Renato Andrade, gravataiense que integrou o 13º contingente do Exército Brasileiro, Batalhão Suez, que fez parte da Força de Emergência das Nações Unidas, conhecidos como os “boinas azuis”. A proposta, apresentada pelo vereador Evandro Soares (DEM), foi aprovada por unanimidade dos parlamentares. Além dos vereadores integrantes da Mesa Diretora do Legislativo: presidente, Nadir Rocha (PMDB), vice-presidente, Roberto Andrade (PP), 2ª secretária, Maribel Wagner (PCdoB); participaram da solenidade: o homenageado e o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Dário Blehm, representando o prefeito municipal.
Hermes Andrade, nascido em Gravataí no dia 21 de março de 1943, integrou o Batalhão Suez e partiu, em 8 de julho de 1963 para o Oriente Médio. Durante quase dois anos, o soldado integrou o 13º contingente do Exército Brasileiro, fazendo parte da Força de Emergência das Nações Unidas, criada para garantir o cessar fogo e evitar nova guerra entre árabes e israelitas. O conflito, iniciado em meados de 1956, ameaçava a paz mundial, devido às tensões em tempos de “guerra fria” e o epicentro das atenções era a ameaça de interceptação do Canal de Suez.
A chamada Força Internacional de Paz foi inicialmente composta por 10 países (Brasil, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Finlândia, Índia, Indonésia, Iugoslávia, Noruega e Suécia) e instalada na Faixa de Gaza, criando uma zona neutra e estabelecendo a Lei de Demarcação de Armistício, uma linha física entre Egito e Israel.
Todo o efetivo da Força Internacional de Paz da ONU tinha
como principal missão impedir a transposição da LDA, quer por israelitas, quer
por árabes e, caso houvesse uma agressão, tentar interpor-se e apontar o
agressor. Para isso, a Faixa de Gaza foi dividida em seções, atribuindo uma
área delimitada para cada um dos batalhões que compunham a Força. Ao longo dos
10 anos de Missão de Paz, alguns países deixaram de participar e o Brasil foi
quem mais acumulou áreas de vigilância.
Foi nestas situações e ações que o soldado Hermes Renato Andrade atuou com determinação e bravura, defendendo a maior e mais desejada esperança de todos os povos: a paz. Entre patrulhas, serviços de sentinela nos postos de observação e limpeza da LDA, os boinas azuis mantiveram sempre a consciência da sua responsabilidade diante a confiança depositada pela nação brasileira de outros povos. A atuação da Missão de Paz foi reconhecida internacionalmente com o Prêmio Nobel da Paz das Nações Unidas, em 1988. Em 2013, comemora-se o cinqüentenário da partida, de Porto Alegre, do Batalhão Suez, que tem como seu slogan: “Um Boina Azul nunca morrerá, somente adormecerá sonhando com a paz”.
Durante a solenidade na Câmara, o vereador Evandro Soares foi agraciado com a Medalha Cinquentenário do Batalhão Suez, entregue pelo vice-presidente Social da Associação Brasileira de Integrantes do Batalhão Suez-RS, Amâncio Aranha Pinto Dias.
Foi nestas situações e ações que o soldado Hermes Renato Andrade atuou com determinação e bravura, defendendo a maior e mais desejada esperança de todos os povos: a paz. Entre patrulhas, serviços de sentinela nos postos de observação e limpeza da LDA, os boinas azuis mantiveram sempre a consciência da sua responsabilidade diante a confiança depositada pela nação brasileira de outros povos. A atuação da Missão de Paz foi reconhecida internacionalmente com o Prêmio Nobel da Paz das Nações Unidas, em 1988. Em 2013, comemora-se o cinqüentenário da partida, de Porto Alegre, do Batalhão Suez, que tem como seu slogan: “Um Boina Azul nunca morrerá, somente adormecerá sonhando com a paz”.
Uma exposição foi montada na Câmara, com painéis, fotografias e objetos que contam a história das expedições e ilustram o cotidiano vivido no Oriente Médio. Dois veículos utilizados pelos soldados durante a Missão de Paz (um Jige Militar Pata Choca e um Jipe Willys) também fora expostos em frente ao estacionamento da Câmara, disponibilizados pela Associação dos Integrantes do Batalhão Suez.
PRONUNCIAMENTOS
O vereador proponente, Evando Soares, falando também pelas bancadas dos PMDB, PT, PP, PSB, PV, PCdoB e PRB, destacou a história do Batalhão Suez e da atuação do gravataiense Hermes Renato de Andrade e todos os boinas azuis. “Através deste título quero enaltecer e tornar pública esta história de coragem e determinação para que todos os gravataienses tenham conhecimento. O reconhecimento a este bravo herói, que serviu a Pátria na busca da Paz, é estendido aos seus companheiros boinas azuis. Parabéns senhor Hermes Renato!”
O vereador Paulinho da Farmácia (PTB) destacou o papel do soldado Hermes Andrade. “Os boinas azuis vivenciaram uma página sangrenta da história mundial, que acompanhou nosso guerreiro durante mais de um ano. O soldado Andrade, no fronte, carregava junto consigo palavras de amor e carinho, em busca de apaziguar e acalmar moradores que viviam num ambiente de terror e desordem. Que o senhor siga guardando, iluminando e abençoando todos ao seu redor!”
Representando o prefeito municipal, o secretário Dário Blehm, destacou a nobreza da atuação do soldado Hermes Andrade. “É motivo de orgulho para nós, gravataienses, termos um cidadão que defendeu a paz, em uma terra tão distante, colocando em risco sua própria vida. Que Deus abençoe ao senhor e sua família.”
O homenageado agradeceu a homenagem da Câmara e a presença dos colegas do Batalhão Suez e usou seu pronunciamento para contar alguns episódios da expedição. “Quando chegamos a Porto Said, após 34 dias de viagem de navio, ficamos todos na expectativa do desembarque, que somente foi possível à noite, para chegarmos ao nosso destino no dia seguinte. No batalhão brasileiro, nos contaram que viajamos à noite porque passamos por instalações militares egípcias que estavam no auge da guerra com Israel. Muito obrigado à todos pela presença e pela magnífica homenagem, tenho imensa honra em ser filho dessa terra e de fazer parte do Batalhão Suez.”
O vereador proponente, Evando Soares, falando também pelas bancadas dos PMDB, PT, PP, PSB, PV, PCdoB e PRB, destacou a história do Batalhão Suez e da atuação do gravataiense Hermes Renato de Andrade e todos os boinas azuis. “Através deste título quero enaltecer e tornar pública esta história de coragem e determinação para que todos os gravataienses tenham conhecimento. O reconhecimento a este bravo herói, que serviu a Pátria na busca da Paz, é estendido aos seus companheiros boinas azuis. Parabéns senhor Hermes Renato!”
O vereador Paulinho da Farmácia (PTB) destacou o papel do soldado Hermes Andrade. “Os boinas azuis vivenciaram uma página sangrenta da história mundial, que acompanhou nosso guerreiro durante mais de um ano. O soldado Andrade, no fronte, carregava junto consigo palavras de amor e carinho, em busca de apaziguar e acalmar moradores que viviam num ambiente de terror e desordem. Que o senhor siga guardando, iluminando e abençoando todos ao seu redor!”
Representando o prefeito municipal, o secretário Dário Blehm, destacou a nobreza da atuação do soldado Hermes Andrade. “É motivo de orgulho para nós, gravataienses, termos um cidadão que defendeu a paz, em uma terra tão distante, colocando em risco sua própria vida. Que Deus abençoe ao senhor e sua família.”
O homenageado agradeceu a homenagem da Câmara e a presença dos colegas do Batalhão Suez e usou seu pronunciamento para contar alguns episódios da expedição. “Quando chegamos a Porto Said, após 34 dias de viagem de navio, ficamos todos na expectativa do desembarque, que somente foi possível à noite, para chegarmos ao nosso destino no dia seguinte. No batalhão brasileiro, nos contaram que viajamos à noite porque passamos por instalações militares egípcias que estavam no auge da guerra com Israel. Muito obrigado à todos pela presença e pela magnífica homenagem, tenho imensa honra em ser filho dessa terra e de fazer parte do Batalhão Suez.”
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